Cintas Ergonômicas
31 de março de 2021Quando trocar a cinta ergonômica?
Olá, este texto será sobre um equipamento muito importante para garantir a saúde e a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa: cinta ergonômica. Vamos explorar um pouco mais este equipamento e entender o seu ponto de troca, afinal, temos que garantir a segurança de todos e prezar pelo investimento financeiro que a empresa investirá em saúde, segurança e no bem-estar de seus colaboradores. Obrigado por nos acompanhar nesta jornada, sabemos que assim como nós, você se preocupa com a segurança das pessoas no ambiente de trabalho e por tanto, vamos ao conteúdo!
INVESTIMENTO X RETORNO
Antes de entrarmos diretamente no tema, vamos apenas reforçar um ponto! Investir em segurança, todos sabemos, é o melhor e mais seguro caminho para uma empresa crescer. Mas é preciso saber medir e, principalmente, demonstrar o retorno deste investimento. Muito profissionais da nossa área pecam neste ponto. Uma das melhores formas de se fazer segurança é investindo em equipamentos de qualidade, e estes materiais, geralmente, tem um preço de aquisição maior, porém com uma maior vida útil também. Então não caia na “bobeira” de achar que tudo é igual, desta forma vai direcionar sua decisão de compra apenas por preço, não levando em consideração a relação custo & benefício, e ao invés de reduzir despesas, vai gastar mais com trocas mais frequentes. Esta regra vale para qualquer consumível de sua empresa, não apenas para EPIs. Em breve vamos falar mais sobre este tema, dedicando um fórum apenas para ele.
INSPEÇÃO VISUAL DO EQUIPAMENTO
Para entender o momento de troca de uma cinta ergonômica precisamos fazer uma inspeção visual simples, atentando a alguns pontos específicos e importantes no sentindo de garantir a efetividade da função do equipamento e uma boa condição quanto ao conforto de uso pelo colaborador. Vamos ao que é fundamental: observar sempre todas as partes do equipamento.
Veja abaixo 7 características que ajudam a identificar a invalidez da sua cinta ergonômica: #1 Suspensório: atentar-se aos elásticos. Quanto a sua integridade e eficiência de regulagem, os suportes de regulagem precisam estar íntegros; #2 Base da cinta: analisar sua integridade, observando costuras e rasgos; #3 Hastes (PVC) internas das cintas: apesar de ser flexíveis, elas não podem quebrar, pois se alguma estiver quebrada perde a eficiência da cinta e pode causar lesões graves ou superficiais; #4 Dispositivo antiderrapante: na base da cinta contempla o dispositivo antiderrapante, lembre-se de analisar sua integridade quanto ao desgaste. Esse dispositivo é importante pois evita que a cinta deslize no decorrer das atividades; #5 Faixas laterais: são os elásticos que realizam a compreensão abdominal, são fundamentais para o tensionamento e deve ser observada sua integridade e elasticidade; #6 Bordas e acabamento: são confeccionadas em Lycra, responsável por acompanhar o ponto máximo do elástico e o retorno natural da cinta. Essas devem ser observadas sua deformação, quando identificado que a cinta perdeu sua elasticidade; #7 Velcros: são responsáveis pelo ajuste e o tensionamento das faixas laterais, sua integridade e eficiência são fundamentais para a função da cinta.
Seguindo estes passos, temos a garantia que o produto está em condições de uso e trabalhando para reduzir as suas taxas de absenteísmo. A funcionalidade do equipamento esta diretamente ligada ao tempo e a qualidade do treinamento de uso e suas reciclagens periódicas. Aproveite para ver: 10 dicas sobre como usar cintas ergonômicas da maneira correta Pode até parecer cansativo seguir estes passos, mas vale reforçar que para o usuário, quando bem instruído, passa a ser intuitivo pela rotina de uso constante.
Aproveitando o tema... Vale um reforço aproveitando este tema, é muito comum nos perguntarem o ponto de troca de uma luva, óculos de segurança ou máscaras de solda. A regra da inspeção visual se aplica a qualquer um destes equipamentos e é muito importante ter este processo por escrito e de preferência visível nas linhas de produção, pontos de troca e/ou descarte dos EPIs. Além de ser bem trabalhado em treinamentos de uso e reciclagens, isso ajuda a otimizar seus investimentos em segurança e o consumo inteligente. Também garante que nenhum colaborador se exponha por utilizar um produto que já não está mais em condições de oferecer a proteção adequada. Esperamos que o texto tenha auxiliado e que possa melhorar sua rotina de trabalho. Não deixe de interagir com a Danny, nos mande ideias, sugestões de tema ou feedback, queremos aprender e crescer juntos com vocês.